Você já ouviu falar em Neuromarketing? Pois bem, prepare-se. No início deste ano a equipe do pesquisador Marco Iacoboni da UCLA realizou o seguinte experimento: submeteu a cinco voluntários comerciais variados presentes na final do Super Bowl. Durante essa apresentação, o cérebro dos caras foi monitorado com a técnica de fMRI - ressoância magnética funcional - de tal forma que fosse possível ver a atividade neural em curso nas áreas relativas a experiências sensoriais, cognitivas e motoras.
Desse modo, foi possível ver que um anúncio de cerveja despertou a área do cérebro responsável pelos movimentos da boca. Como se poderia esperar... O mais curioso, no entanto, foi ver que algumas pessoas reportaram em entrevista direta, experiências ou opiniões incompatíveis com sua atividade cerebral, mas que supostamente se esperaria que dissessem. O que reforça a hipótese de que em grupos de pesquisa, as pessoas dizem o que os pesquisadores querem ouvir, mas não necessariamente o que elas pensam ou sentem de fato.
Usando essa técnica, é possível ver a resposta cerebral de forma direta, sem filtros subjetivos. É possível enfim medir como anúncios despertam emoções, induzem empatia e provocam desejos ou rejeição. Será que a ESPM vai ter que comprar um daqueles tubos de ressonância magnética para treinar seus alunos?
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